Tectónica de placas
Limites
Os limites entre as placas podem ser :
-construtivos- placas com movimento divergente
-destrutivos- placas com movimento convergente
-conservativos- placas com movimento transformante
Correntes de convecção
As correntes de convecção são correntes provocadas na astenosfera pelo aquecimento da lava no parte mais interna da camada e pelo arrefecimento da mesma quando sobe à parte mais externa da astenosfera. São estas correntes que provocam o movimento das placas tectónicas.
Hot spot
Um hot spot é um centro de actividade vulcânica, passada ou presente, que origina, geralmente, ilhas vulcânicas no interior das placas litosféricas. O magma que ascende vai alimentar um vulcão à superfície da litosfera.
Os hot spots mantêm uma posição fixa no manto e originam, à superfície, vulcões efusivos, de lava basáltica. Como a litosfera se movimenta devido à expansão provocada junto das fronteiras divergentes e como o ponto quente se mantém fixo, com o passar dos tempos vai-se formar um alinhamento de vulcões, tanto mais antigos quanto mais afastados do rifte e do ponto quente. À medida que a placa litosférica se movimenta, o ponto quente, como é fixo, deixa de alimentar um vulcão, que se extingue, passando a alimentar um novo vulcão
Morfologia dos fundos oceânicos
No rifte é criada litosfera e o tanto à esquerda como à direita as rochas são iguais e têm a mesma idade.
Descontinuidade de Mohorovicic
A descontinuidade de Mohorovicic, ou Moho, é o limite rochoso entre a crosta e o manto terrestre. Nesta descontinuidade, as ondas sísmicas sofrem um aumento brusco da velocidade devido à maior sua maior densidade.
Descontinuidade de Gutenberg
(ou descontinuidade de Wiechert-Gutenberg), localiza-se a uma profundidade aproximada de 2900 km, é uma zona de separação de camadas da Terra, separando o manto do núcleo.
Descontinuidade de Conrad
A descontinuidade de Conrad corresponde ao plano sub-horizontal presente na crosta terrestre continental em que a velocidade das ondas sísmicas aumenta descontinuadamente. Esta descontinuidade é observada em várias regiões continentais em uma profundidade de 15 a 20 km, porém não ocorre em regiões oceânicas.
Descontinuidade de Lehmann
A Descontinuidade de Lehmann, localiza-se à profundidade de 5150km e é a fronteira entre o núcleo externo (líquido) e o núcleo interno (sólido).
Foi nomeada em honra da sismóloga dinamarquesa Inge Lehmannque reparou que ondas P, que deveriam ter sido totalmente reflectidas pelo núcleo, eram registadas em sismogramas na zona de sombra P (zona em que as ondas P não se propagam).
